Os ricos não enriqueceram por acaso: eles seguem uma série de crenças e filosofias semelhantes que naturalmente os levaram para o caminho da riqueza.
Diversos livros já foram escritos revelando quais são esses pensamentos e comportamentos. Um deles é o O Homem Mais Rico da Babilônia, de George Clason.
Aqui vão algumas dessas filosofias:
1. Aprendizado é uma das melhores fontes de enriquecimento.
Os milionários investem em educação e conhecimento para decidir melhor sobre o que fazer com seu dinheiro. Seja pela experiência pessoal e direta ou pela leitura e conversas com outros ricos, eles aprendem formas de ganhar ainda mais dinheiro.
O aprendizado financeiro acontece sendo curioso, fazendo perguntas, investigando, sendo praticamente obcecado sobre dinheiro. Quando eles não entendem algo, não possuem medo de perguntar e aprender para finalmente decidir de forma sólida.
2. Finanças fazem parte de nossa responsabilidade
Ao invés de passar tempo resmungando sobre fatores externos, sobre a política, a economia ou uma nova tecnologia que tornou os produtos existentes obsoletos, os ricos estão sempre assumindo controle de sua vida e buscando formas de contornar e superar as adversidades externas.
Esse conceito de assumir responsabilidade pelo estado financeiro é também relacionado ao uso inteligente de serviços bancários e corretoras. O rico nunca confia plenamente no que um consultor financeiro sugere, pois existe uma chance grande do profissional ser suspeito e agir contra os nossos interesses (esse efeito foi bastante detalhado no livro Freakonomics quando é feito o exemplo dos corretores de imóveis).
É importante entender exatamente o que acontece para poder delegar com a certeza de fazer bom negócio.
3. Gerencie os riscos: não fuja deles
Para realmente enriquecer, é necessário sair da zona de conforto da Matrix da Classe Média. Os ricos não ficam assustados com o risco: eles entendem os fatores envolvidos e gerenciam sua abordagem para criar uma estratégia de risco minimizado. É apenas com conhecimento que podemos avaliar o risco e tomar decisões maduras que nos conduzem a uma maior riqueza.
4. A qualidade de nossa vida depende da qualidade de nossos círculos sociais
Ricos mantém valiosos círculos de amizade com pessoas que entendem a riqueza e uns ajudam os outros em seus empreendimentos. Eles realizam investimentos mútuos em seus projetos, compartilham conhecimento e mais contatos para fazer seus negócios prosperar.
5. Faça o dinheiro trabalhar por você
Os ricos entendem que o dinheiro é um recurso que deve ser cultivado, tal como uma semente. Aplicando o dinheiro nos lugares certos, ele pode trazer muitos frutos. É o caso de dividendos recebidos por ações, ou lucro de um empreendimento onde somos sócios.
O oposto desta regra também é verdade: temos que evitar situações onde acabamos trabalhando para o dinheiro. Um exemplo disso é quando compramos um carro esporte, que possui altas taxas de impostos e manutenção, além do seguro e pequenos desgastes. No caso, é um investimento em destino que apenas consumirá mais dinheiro ao longo dos anos.
6. Um rico que perde tudo tem a capacidade de se reerguer
Diferentemente de um pobre que enriquece rapidamente e perde tudo por não entender como o dinheiro funciona, um rico que eventualmente perde tudo por causa de um empreendimento que não dá certo consegue se reerguer. Basta ver as histórias de multimilionários como Richard Branson que quase passou por momentos no vermelho, quando teve que vender alguns de seus bens mais valiosos para salvar a sua companhia.
Os ricos possuem algo que não pode ser tomado ou roubado: o seu conhecimento, sua garra e seus contatos para reconstruir a riqueza caso algo aconteça.
7. Atitudes positivas conduzem a ações produtivas
Antes de fazer qualquer coisa, primeiro pensamos. E a qualidade deste pensamento está diretamente ligada à qualidade de nossas ações… que, por sua vez, está ligada à qualidade dos resultados colhidos.
As pessoas ricas sabem que uma atitude positiva abre seus olhos a possibilidades que eles nunca imaginariam se tivessem uma atitude pessimista.
8. Dinheiro não é tabu
É quase cômico (para não dizer trágico) como em alguns círculos sociais (empresas e famílias por exemplo) é um tabu enorme falar de dinheiro. As pessoas tratam o dinheiro como se fosse algo do demônio.
Sem uma descontração e intimidade com o dinheiro, nunca poderemos ter o tipo de relacionamento de seu cultivo ou funcionamento.
Para aprender como o dinheiro funciona, e faze-lo trabalhar para você, deixe esse tabu de lado.
É fácil falar da boca pra fora, mas esse tipo de mudança pede uma reformulação de comportamento, que é mais facilmente realizada através de coaching.
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