Lições de O Clube da Luta sobre o consumismo e a fraqueza de identidade do homem moderno

Comentamos em posts anteriores sobre as técnicas de manipulação de massa para a venda de produtos, com o exemplo de Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud, que utilizou conhecimentos da psicanálise para vender cigarros para mulheres, ao ligar um produto (cigarro) ao desejo inconsciente de desafiar o homem e possuir o próprio pênis.

Indo um pouco mais além, o filme Clube da Luta é a adaptação da obra de Chuck Palahniuk.

A frase abaixo revela como a fraqueza de identidade permite decisões irracionais em nosso hábito de consumo, nos aprisionando na Matrix da classe média:

Eu olhava os catálogos (da Ikea, empresa de móveis) e me perguntava que tipo de jogo de jantar me define como pessoa?

O filme tem seus aspectos violentos e que foram criticados, principalmente por conta de um episódio em que um estudante de medicina disparou arma de fogo dentro do cinema.

Mas o que é interessante sobre o filme são comentários como “A propaganda fez com que as pessoas buscassem carros e roupas que não precisam. Gerações trabalhando em empregos que odeiam, apenas para que possam comprar coisas que não precisam”. Vale como um entretenimento, mas não chega a propor soluções práticas (a não ser que você queira entrar para um Project Mayhem da vida ou sair distribuindo sopapos em marmanjos sem camisa – o que não é o meu caso).

O livro A Classe Alta: Os truques de marketing e psicologia que aprisionam a classe média… e o que fazer para enriquecer apresenta um plano coerente e alinhado com nossas rotinas, eliminando a necessidade de comprar porcarias e agindo com responsabilidade financeira.