Anúncios de carros: Desejos e necessidades

No começo do século passado, a regra geral era anunciar produtos com base em suas qualidades, eficiência e utilidade. Era a época da economia das necessidades: comprávamos aquilo que servia uma função específica.

Conforme as indústrias usavam métodos de produção em massa, era necessário aumentar a demanda para evitar uma crise feia. Isso foi feito através da mídia e propaganda, que converteu a cultura em uma nova filosofia: a cultura de desejos.

As necessidades têm fim. Os desejos não.

Independência financeira começa controlando os desejos, para criar a base inicial de investimentos – falamos disso no livro A Classe Alta: Os truques de marketing e psicologia que aprisionam a classe média… e o que fazer para enriquecer.