Como podemos superar emoções destrutivas?

Oi! Seiiti Arata. Quando as coisas ficam fora de controle, de alguma forma, nós precisamos desenvolver coragem e auto-controle. Eu não estou aqui propondo reprimir ou negar emoções, falamos sobre isso na postagem anterior sobre como controlar a sua preocupação. Você deve se lembrar que o estado de negação leva à ansiedade.

Em vez de reprimir emoções, vamos transformar as emoções. Como assim, transformar? Usando raciocínio claro e calma interior.

Este texto é sobre como nós podemos usar a lógica e concentração para atingir um melhor estado de tranquilidade. Quando terminar de ler esse texto, você vai estar melhor equipado para lidar com a incerteza, com problemas e stress, transcendendo as adversidades da vida.

Como podemos superar emoções destrutivas? - Oi! Seiiti Arata 15 - Vamos transformar as emoções.

E aqui vai a ideia-chave que eu gostaria de te pedir para escrever no seu caderno. Você está pronto? Aqui vai:

As pessoas não são perturbadas por coisas, mas pela interpretação que fazem das coisas.

Como podemos superar emoções destrutivas? - Oi! Seiiti Arata 15 - As pessoas não são perturbadas por coisas.

Vou repetir: As pessoas não são perturbadas por coisas, mas pela interpretação que fazem das coisas.

Em outras palavras, não são os eventos externos que nos fazem sentir alguma coisa. Não interessa o que as outras pessoas dizem, como é que está o tempo ou que tipo de carro nós dirigimos. Nenhuma destas coisas importa quando comparamos com algo muito mais poderoso: a nossa interpretação das coisas. As pessoas não são perturbadas por coisas, mas pela interpretação que fazem das coisas.

Em última análise, o que afeta a nossa paz interna e a estabilidade é a história que contamos pra nós mesmos dentro das nossas cabeças.

Por exemplo, não é o engarrafamento que é estressante, ou o colega de escritório que é estressante. São os nossos pensamentos sobre estas circunstâncias que estão nos causando stress. Entende? No post anterior sobre como lidar com pessoas complicadas, nós vimos que não é possível sempre controlar o que acontece conosco em nossas vidas. Lembra disso? Clica aqui pra ler o texto novamente. Apesar de não poder mudar as circunstâncias, podemos controlar a forma como nós reagimos ao que acontece.

Desenvolvimento Pessoal Seiiti Arata, Arata Academy

É claro que algumas pessoas podem não concordar comigo… Mas repare no seguinte: observe a nossa tendência de culpar ou colocar ênfase indevida em outras pessoas e eventos externos. A economia vai mal, os políticos são desonestos, nosso chefe não é justo… A verdadeira fonte de estresse é como nós interpretamos essas coisas.

Mas e se eu conseguir mudar de emprego? Ou poder voar de helicóptero e não precisar ficar no engarrafamento? É essa a resposta pra eu ficar no bem-bom? Só consigo realização se eu controlar ou alterar as minhas circunstâncias? Ou será que nessas eu estou só fugindo da realidade e buscando um Band-Aid? Ou seja, uma correção de curto prazo que não ajuda a desenvolver a verdadeira resiliência de longo prazo?

Por exemplo, quando eu era uma criança, eu podia correr em volta do quarteirão com outras crianças e ficava todo sujo. Tinha vezes que um biscoito caía no chão e se ninguém tivesse vendo eu comia. Quer dizer, uma infância sem paranóia.

Mas tem muita criança hoje em dia crescendo em um mundo livre de germes no sentido literal e no figurado, naqueles condomínios fechados, apartamentos e muralhas de proteção.

Como podemos superar emoções destrutivas? - Oi! Seiiti Arata 15 - Quando as coisas ficam caóticas.

Tudo isso, no fim das contas, serve para reduzir o seu pensamento crítico e a capacidade de lidar com os inevitáveis desafios e adversidades inerentes à vida. E olha que engraçado: quanto mais nós nos protegemos, quanto mais a gente protege os nossos filhos, mais a gente fica vulnerável. Mais ficamos ineptos a lidar com às várias circunstâncias que a vida traz e que não temos como controlar.

Quando estamos expostos a todo o tipo de desgraças, podemos usar isso como oportunidades pro nosso fortalecimento. Só quem já tomou porrada na vida sabe como a gente muda. Pessoas superprotegidas que nunca foram infelizes acabam sem essa oportunidade de adquirir a casca grossa.

A capacidade de adaptação é crucial. Essa habilidade pode vir quando estamos expostos a adversidades, e daí decidimos desenvolver as habilidades necessárias para superação.

Além disso, quando nós paramos de fugir dos problemas da vida, um efeito colateral é que nós começamos a verdadeiramente apreciar os tempos de paz. É aprendendo a se adaptar e superar as emoções destrutivas que alcançamos o caminho para sermos sinceramente gratos por aquilo que temos.

Vivemos assim a experiência de uma alegria que transcende as circunstâncias de nossas vidas.

A próxima vez que você topar com um obstáculo e sentir resistência, não fique excessivamente obcecado com o que te rodeia, com as coisas do mundo externo. Em vez disso, olhe para dentro.

Nós podemos mudar coisas que temos controle. Você já me viu neste canal falando muito sobre assumir responsabilidade, assumir o comando do nosso futuro.


Mas hoje o vídeo foi também a lembrança de que é importante termos a capacidade de reconhecer e aceitar as coisas que não podemos mudar.
Na verdade, devemos dar o nosso melhor para resolver os problemas, mas também devemos estar preparados pro caso de os sonhos desejados não se concretizarem. De um lado permaneceremos otimistas e audaciosos, mas ao mesmo tempo também prontos pro que der e vier. Isso é desenvolvimento pessoal. Nós temos um curso rápido que você encontra em https://arata.se/desenvolvimentopessoal

Como podemos superar emoções destrutivas? - Oi! Seiiti Arata 15 - Podemos mudar coisas que temos controle.

E acima de tudo, não devemos ter medo ou ficar excessivamente preocupados com mesquinharia que não importa, pois isso drena energia emocional preciosa e clareza mental que poderiam ser usadas para resolver os nossos problemas. Vamos nutrir nossa sabedoria pra discernir o que tem solução e o que não dá pra mudar. Coragem e engenho pra mudar o que pode ser mudado. E paz pra aceitar aquilo que não pode ser mudado.