Oi! Seiiti Arata. Então você quer se tornar uma pessoa mais inteligente? Excelente! Ótima escolha! Para você conseguir se tornar uma pessoa mais inteligente, é preciso que você modifique seu cérebro. Esse processo vai envolver o que chamamos de neuroplasticidade, que é a mudança de como respondemos aos estímulos, e de neurogênese, que é a produção de novos neurônios).
Mas antes disso, existem dois elementos que são o mínimo necessário pra aumentar a nossa inteligência: crença e desejo.
Pra nossa conversa de hoje é indispensável que você tenha lido a nossa postagem anterior “Você é burro ou inteligente?”. Clica aqui nesse link pra você ser redirecionado.
Pronto? Ótimo. Na postagem anterior, que você acabou de reler, nós vimos os dois grandes modelos para entendermos a natureza da inteligência. Ou a inteligência é estática ou dinâmica.
1. Diferenças práticas entre acreditar que a inteligência é estática ou dinâmica
Se a inteligência for estática, fixa, eu nasci burro e vou morrer burro, não dá pra mudar. Pedir pra uma pessoa burra se tornar inteligente seria semelhante a falar para uma pessoa alta tentar se tornar uma pessoa baixa. Não seria possível, pois a altura de um adulto é uma característica fixa.
Quando eu entendo a inteligência como uma característica dinâmica, daí as coisas mudam. Em vez de pensar que o Zezinho é inteligente e o Huguinho é burro, eu vejo que, em algumas dimensões, o Zezinho possui uma melhor qualificação. Nessa área, ele provavelmente teve um melhor treinamento, e tem mais experiência.
Entender a inteligência como algo dinâmico nos trás uma grande vantagem. E essa vantagem é uma conclusão lógica: nós temos a capacidade de melhorar, de crescer, de ter aperfeiçoamento.
Por isso o título desse texto “o mínimo necessário pra se tornar uma pessoa mais inteligente” é uma promessa que podemos cumprir: existem sim melhores escolhas para que a gente aumente a nossa inteligência.
2. Crença e desejo
O mínimo necessário para alcançar qualquer resultado na vida está em dois elementos: crença e desejo. Isso é o mínimo. E você sabe por que?
Se eu não acredito que é possível, meu desejo não será pleno. Por isso a inteligência dinâmica é valiosa: ela é o modelo cognitivo que me permite desabrochar o desejo pleno de me tornar mais inteligente: você tem que querer!
3. O desejo deve ser pleno
Mas não é querer de qualquer jeito. Querer todo mundo quer – tá cheio de gente falando da boca pra fora que quer isso, que quer aquilo… Mas na hora de botar a mão na massa, ficam cheios de desculpas.
Tem que existir um desejo ardente! Uma intenção, uma vontade poderosa. Tem que ser algo a ponto de nos motivar desde a hora que acordamos até a hora que vamos dormir. Isso é desejo de verdade, porque é ele que vai me fazer realizar as ações necessárias pra colher o resultado desejado.
O desejo se torna pleno quando eu tenho clareza sobre o que está por trás. Qual é a importância de se tornar mais inteligente? Qual é a vantagem? Que necessidades minhas serão preenchidas?
Você já deve ter encontrado alguma pessoa ignorante de tudo e pensado “por que você não estuda? Por que não pega um livro em vez de ficar desperdiçando seu tempo com besteira?”. A resposta é muito simples: este indivíduo diante de nós simplesmente não vê benefício suficiente que o motive a ir atrás de aperfeiçoamento. A ele, falta desejo. Ou, infelizmente, em alguns casos, ele criou a crença limitante do modelo estático de que ele é burro e não consegue mudar.
4. Para um desejo intenso é necessário ter clareza sobre a motivação
Agora eu quero te fazer uma pergunta, e vou pedir para que você responda aqui em baixo nos comentários:
– Qual é a vantagem de se tornar uma pessoa mais inteligente? Mais esclarecida? Mais competente, diversificando o leque de habilidades e de conhecimento? Aprofundando sua expertise?
Sem essa clareza, simplesmente não teremos a motivação.
O mínimo necessário pra irmos atrás dos nossos objetivos é i) acreditar que é possível e ii) querer de verdade.
Se você busca mais dicas específicas que vão além do básico, é só você continuar acompanhando o nosso trabalho. Os próximos textos vão continuar reforçando a importância da educação – e é só depois que vamos ter as técnicas mais específicas para estudar. A base tem que vir primeiro.
Além de acreditar que é possível e desejar intensamente o aperfeiçoamento, vale a pena entender como o seu cérebro funciona na hora de algum aprendizado – por isso mencionei no começo os conceitos de neuroplasticidade e neurogênese.
Basicamente, eu preciso de estímulos para que o cérebro se desenvolva. Os estímulos acontecem com repetição. É realizando múltiplas vezes a leitura, os exercícios, o treino, os simulados, me expressando em diferentes formas… Só assim que nós conseguiremos ativar diferentes regiões do cérebro. Com o controle da minha vontade, estimulo minha memória e minhas capacidades cognitivas.
Tudo é questão de treino. Logicamente existem treinos eficientes e treinos ineficientes.
E da mesma forma, também existe a motivação eficiente e a ineficiente. É ineficiente depender de motivação extrínseca do tipo “tenho que passar na prova, tenho que tirar nota boa”. É mais poderoso contar com a motivação intrínseca, aquela que vem de dentro, eu vou melhorar meu aprendizado porque eu me sinto bem dominando o assunto, compreendendo as coisas.
Pra você que deseja aprender mais rápido, o convite que eu faço é visitar o link http://arata.se/comoaprender