Como estudar com eficiência

Oi! Seiiti Arata. Se você está estudando, obviamente deseja colher o máximo de resultados pelos seus esforços. Eu acredito que esse é o seu caso, porque você clicou para ler um texto sobre como estudar com eficiência. Você deve saber que existem estratégias mais eficientes do que outras.

1. Como o cérebro funciona no aprendizado?

Sempre que nos deparamos com novas informações, novos estímulos, o nosso cérebro raciocina utilizando as informações já previamente armazenadas na memória de longo prazo.

Em outras palavras, diante de novos problemas e novos questionamentos, nós temos que consultar o nosso acervo mental. Vamos buscar as nossas referências e realizar um processo de cognição, de interpretação e de análise. Esse processo ocorre na nossa memória de trabalho.

Clica aqui pra você conferir o nosso texto “O mínimo necessário pra se tornar uma pessoa mais inteligente” – lá nós começamos a falar que o cérebro muda, e que isso acontece pela neuroplasticidade e neurogênese.

Existem dois elementos mínimos para aumentar nossa inteligência: temos que acreditar e querer. (36) - Seiiti Arata, Arata Academy

2. O aprendizado depende de repetições inteligentes

Quando o cérebro puxa informações da memória de longo prazo para processar novos estímulos, as conclusões e interpretações ficam na memória de trabalho.

É aqui que acontece a aprendizagem: quando eu estou encaixando diferentes informações e vendo como elas se relacionam. Nesse momento, eu até posso ter descobertas e boas ideias, mas a chance de eu esquecer tudo é grande.

Pra reforçar a aprendizagem, é preciso repetir. É assim que o novo conhecimento é transferido pro meu acervo de referências, pra minha memória de longo prazo.

Quanto mais informações de qualidade eu vou armazenando na minha memória de longo prazo, mais eficiente será o uso da minha memória de trabalho. Isso acontece por conta das repetições. As repetições vão permitir que eu tenha mais referências, mais modelos de compreensão, mais ganchos de memória, melhores estruturas para entender aquilo que é novo.

Por isso o aprendizado depende de repetição inteligente. A repetição inteligente não é uma simples decoreba, pra memorizar. A boa repetição é para raciocinar e criar novas conexões.

Como Aprender Mais Rapido Seiiti Arata, Arata Academy

3. Durante o aprendizado, a repetição pode ser eficiente ou ineficiente

Eu sempre gosto de lembrar isso pros alunos dos cursos da Arata Academy. Na minha experiência, eu sei que muita gente se sente entediada quando escuta que precisa de repetir as coisas no processo de aprendizagem.

Mas lembre-se que existem dois elementos mínimos pra aumentar a nossa inteligência: tem que acreditar e tem que querer.

E se eu penso que a repetição é um processo cansativo ou enfadonho, adivinha o que acontece? O meu querer é afetado negativamente. Eu perco a vontade.

Se eu cometer erros no estudo, minha frequência de repetição deverá ser maior. É assim que vou conseguir eficiência, dedicando o tempo necessário. (36) - Seiiti Arata, Arata Academy

Por isso, eu vou ressignificar. Eu não vou olhar a minha sessão de estudos como um processo chato em que eu tenho que repetir igual um papagaio.

Eu vou olhar a minha série de atividades que repetirei como uma nova maneira de abordar aquele assunto.

Entende? Pra ficar super fácil de entender, vou te dar alguns exemplos:

Eu tento procurar diferentes perspectivas de enfrentar aquela mesma atividade. Em vez de sempre realizar aquela tarefa com lápis e papel, eu posso digitar algumas informações no computador.

Ou então, eu posso procurar exercícios para fazer e me testar, como num simulado. Questões resolvidas e comentadas são excelentes pro aprendizado.

Eu posso também pegar canetas coloridas e fazer um mapa mental. Ou criar flashcards.

Posso preparar uma apresentação de slides fingindo que estou ensinando aquele assunto para outras pessoas, dando uma palestra sobre o tema.

Eu posso procurar diferentes fontes para estudar o mesmo assunto. Procurar diferentes livros, diferentes autores. Posso ter um grupo de estudo para discutirmos aqueles pontos…

Em outras palavras, eu estou ressignificando ao deixar de lado o tédio. Eu não preciso repetir exatamente a mesma atividade para o aprendizado como se fosse uma vitrola quebrada.

Estou também resgatando a criatividade e o desafio de poder olhar para o mesmo assunto de diferentes maneiras, diferentes perspectivas. O estudo, portanto, é algo que me traz entusiasmo, é algo que eu desejo fazer como um processo de superação.

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4. Aplicar prática deliberada nas sessões de estudo

Em vez de eu só repetir sempre da mesma maneira que eu fiz anteriormente, a cada repetição eu estou tentando corrigir erros que cometi no passado e estou muito atento procurando todas as formas possíveis de melhorar aspectos que vão me trazer uma maior performance.

A prática deliberada é um processo estruturado que tem uma intenção específica de promover ajustes, correções e melhorias. Não é fácil. Não é gostoso. Tem vezes que é um processo dolorido, cansativo, e que nos força a ir além dos nossos limites – da nossa zona de conforto.

Adivinha só? Aqui é onde acontece nosso crescimento. Prática deliberada. Esse é o tema do nosso próximo post aqui no blog. Fica de olho!

O aprendizado ocorre quando processamos vários tipos de informação e vemos como eles se relacionam (36) - Seiiti Arata, Arata Academy

5. Otimizar o espaçamento das repetições

Uma outra forma de aumentar a eficiência do estudo é otimizar o espaçamento das repetições ao longo do tempo.

Eu explico isso em mais detalhes no nosso curso Como Aprender Mais Rápido. Clica aqui pra você conhecer ele um pouco mais. Basicamente, se eu estou estudando um conceito que ficou bastante claro, eu posso repetir ele menos, pois ele já está bem implantado na memória de longo prazo.

Se eu estiver com dificuldade, então eu vou repetir com maior frequência agora e também colocarei lembretes para que eu continue repetindo pelos próximos dias, semanas e até meses, e a frequência das repetições poderá diminuir se eu conseguir acertos.

Mas se eu continuar cometendo erros, a minha frequência de repetições precisa continuar alta. Assim eu ganho eficiência e dedico o meu tempo para revisar apenas o que preciso.

O ideal, portanto, é revisar quando eu estou quase esquecendo. Quando a informação está na ponta da língua mas eu já começo a sentir dificuldade em me lembrar.

Para reforçar o aprendizado, devo fazer repetições. Assim, o novo conhecimento é transferido para minha memória de longo prazo. (36) - Seiiti Arata, Arata Academy

O aprendizado depende de repetições, porque é assim que utilizamos a nossa memória de trabalho. Nós confrontamos os novos estímulos com a nossa base de conhecimento da memória de longo prazo.

Quando repetimos, transferimos o conhecimento para a nossa memória de longo prazo, aprendemos e estamos com a mente liberada pra continuar aprendendo mais coisa.

Só que isso não significa de modo algum que temos que ficar repetindo igual papagaio. Isso, aliás, não é nada eficiente. Queremos a prática deliberada para sempre buscar melhorar e também usar diferentes perspectivas. Como por exemplo, receber a informação passivamente ou escutar ativamente, reinterpretar, associar, desenhar, demonstrar, explicar, colocar em prática.

E nós também temos que usar a nossa inteligência para programar uma sequência otimizada de estudos.

É tolice varar a noite estudando porque o rendimento será menor do que utilizar a mesma quantidade de horas com um espaçamento maior. Queremos puxar as informações da memória de longo prazo em diferentes contextos. Confira o link para você ter acesso ao nosso curso sobre aprendizado.