A mudança entre a atitude reativa e a proativa é, fundamentalmente, uma mudança de paradigmas, de molduras.
Como identificar se estamos em uma moldura reativa? Covey dá alguns exemplos de frases constantemente usadas no cotidiano:
- Não tenho tempo…
- Não posso fazer nada a respeito…
- Eu sou assim mesmo…
- Isso me tira do sério…
- Ah, eu tive que fazer tal coisa…
- Não dá…
- Não posso…
- Se…
Veja os elementos comuns dos trechos acima. Todos eles indicam uma visão frágil daquele que fala, uma vítima dos acontecimentos.
Ao invés dessa linguagem, Covey sugere que a proatividade deve ser baseada em uma linguagem positiva, de ação:
- Eu prefiro fazer tal coisa…
- Vamos ver outras alternativas…
- Eu posso mudar minha posição, caso…
- Eu consigo me controlar…
- Escolhi uma resposta apropriada…
- Eu prefiro…
- Eu escolho…
- Eu vou…
Parece que estamos falando do conceito abstrato e “esotérico” do “pensamento positivo“? Antes de rejeitar, primeiramente vale lembrar que mesmo o pensamento positivo tem efeitos psicológicos de motivação, que já o legitimariam. Mas Covey diz que a mentalidade proativa vai além disso, pois está encarando a realidade como ela é.
A realidade muitas vezes nos apresenta grandes obstáculos. Devemos reconhecê-los. Porém, devemos também reconhecer a nossa habilidade de superá-los. A visão reativa, nesse caso, é que seria “irreal”, por acreditar que nada há que ser feito diante das circunstâncias negativas.