AIESEC, programas de intercâmbio e carreiras internacionais

O Alexandre Monteiro foi Diretor de Projetos no Project International Internship Preparation da AIESEC (sigla que originalmente significava Associação Internacional de Estudantes de Ciências Econômicas e Comerciais mas que hoje oferece benefícios para todos os estudantes de várias áreas) e tem uma experiência sensacional a compartilhar conosco sua experiência na AIESEC

Vídeo YouTube: Entrevista com Alexandre Monteiro, AIESEC

Nesta entrevista acima falamos sobre as formas de atuação da AIESEC (intercâmbio, trabalho na organização e ambiente global de aprendizado) e também contamos a história e perspectiva pessoal do Alexandre, que foi muito generoso em compartilhar conosco com ricos detalhes.

Tópicos abordados na entrevista:
– como foi o processo de entrosamento desde o primeiro passo com a AIESEC até uma posição de liderança;
– a importância do voluntariado como forma de desenvolvimento pessoal;
– como desenvolver talentos em campos onde podemos fazer a diferença e ter também uma alavancagem em nossa carreira profissional;
– a riqueza dos intercâmbios e choques culturais como fator de desenvolvimento, saindo de nossa zona de conforto.

Relato: Rodrigo Morais

Além da entrevista com o Alexandre Monteiro, pedi que meu amigo mineiro Rodrigo Morais, do EmpreendedorX, compartilhasse aqui conosco uma experiência que acabou de ter com a AIESEC. Com vocês, as palavras do Rodrigo:

Estive interessado, pelo menos desde os 15 anos de idade, a fazer uma viagem internacional. Talvez por aquela sensação que o sistema provoca na maioria das pessoas: a grama do vizinho sempre é mais verde. Cheio de conceitos, muitas vezes diminutivos, pensava que o meu país poderia estar atrasado em vários aspectos em relação à comunidade européia e isso me estimulava a conhecer novos horizontes, sempre em busca de aprimoramento pessoal. Eu estava certo… em partes. Nosso país, claro, possui diversos pontos negativos que precisam ser solucionados, em suas diversas esféricas: políticas, sociais e econômicas. Mas há claros e incisivos pontos que identifiquei que estamos em vantagem em relação a outros países, inclusive alguns da Europa.

Não foi a primeira vez que me uni a uma organização internacional. Eu tive uma experiência na Ordem Demolay, uma organização Paramaçonica que visa identificar e nutrir aspectos essenciais ao caráter humano, focado no desenvolvimento pessoal de jovens adolescentes de 12 a 21 anos. Claro que o conceito dessa organização é mais íntimo, pessoal e cheio de mistérios, bem diferente da AIESEC.

A minha primeira experiência de viagem internacional se deu através da AIESEC, conforme bem explicado por Alexandre Monteiro na vídeo-entrevista da Arata Academy, que é uma organização que procura agregar pessoas de todo o mundo, estimulando projetos com a finalidade de produzir impacto social.

Sempre senti, desde o primeiro momento, que a AIESEC quer mostrar ao mundo, que se você verdadeiramente se relacionar com um outro povo, estar na casa dele, realizando obras sociais e enfrentando dificuldades, dificilmente o enxergará como um inimigo. Me identifiquei imediatamente com essa ideologia e fui atrás do processo seletivo. Passei por duas entrevistas, conheci estrangeiros no escritório da organização e tudo foi novo e diferente.

Posteriormente, haviam como opções de intercambio: China, indonésia, Rússia e Ucrânia. A Ucrânia, por eu pensar que estava na Europa, era o país mais adequado para mim no momento. Escolhi o ex-país soviético, que fala russo, ucraniano e tem muitos tártaros na região da Criméia. Bem heterogêneo, parecido com Brasil. Pensava, enganado, que o país estava relativamente bem, mesmo após as diversas pesquisas que fiz. Quando cheguei lá, vi que não era bem assim.

Viagem longa, BH-SP-PARIS-KIEV. Chegando lá, todos falando russo, fantástico! Tive o prazer de ser recebido por duas garotas incríveis, que me mostraram a cidade em pleno inverno do leste europeu (nunca havia visto e sentido a neve), além de me levar em restaurantes de comida tradicional ucraniana. Esse primeiro momento foi bem importante, estive um pouco receoso, mas ao mesmo tempo totalmente curioso para conhecer aquele país gelado.

Tive o azar da empresa AIRFRANCE perder a minha bagagem, então cheguei com a roupa do corpo e tive que dormir na casa delas. Ficamos o outro dia fazendo turismo, enquanto elas ligavam de hora em hora atrás da bem dita “luggage”, finalmente acharam: estava em Paris e chegaria em KIEV as 17:00. Peguei o trem para Simferopol (cabines com 4 leitos), que fica na Criméia. Chegando lá, algo fantástico: chineses, turcos e um algeriano me esperavam!

A coisa mais fantástica na organização é unir pessoas tão distintas, trabalhando em atividades sociais de maneira bastante fraternal. Visitei vários colégios, palestrando sobre cultura global, empreendedorismo, como falar em público, aspectos de liderança e outros assuntos concernentes ao desenvolvimento pessoal. Também tive a oportunidade de participar, “pegando de tabela”, de um outro programa social que era palestrar em universidades sobre empreendedorismo e passei informações sobre empreendimentos no Brasil.

Fiz amizades bastante importantes, no aspecto pessoal e profissional, até mesmo porque algumas pessoas que conheci lá, são redatores exclusivos da Revista Digital de Empreendedorismo que desenvolvi. Foi uma excelente maneira de realizar um networking eficiente, que muito provavelmente irá ser sólido por vários anos.

Após todo esse processo de novas descobertas, descobri que o Brasil é bem quente, cheio de oportunidades de empreendedorismo, com excelente facilidade de crédito para pessoas ousadas e com uma copa do mundo e olimpíada para realizar! A partir dessa viagem, consegui ver com clareza vários aspectos positivos que o Brasil tem e que antes não via. Acho que minha auto-estima, por ser brasileiro e ter orgulho da minha pátria, aumentou significantemente a partir dessa fantástica experiência.

Foi gratificante aprender e passar o meu conhecimento para pessoas tão diferentes. Recomendo a todos visitarem os sites da AIESEC de várias cidades do Brasil e participarem dos processos seletivos.

(Rodrigo Morais, EmpreendedorX)

Nove passos para decolar sua carreira internacional

Para todos os que se interessam por esse tema, recomendo o trabalho que produzi a pedido do Banco HSBC e publicado pelo PdH Lifestyle Magagine. Além do vídeo abaixo, temos também uma versão adaptada do post em formato .mp3 para quem quiser fazer o download e ouvir onde achar mais conveniente. [Download do arquivo de áudio .mp3]

Vídeo YouTube a pedido do HSBC

Clique aqui para ler o texto completo dos Nove passos para decolar sua carreira internacional. Se quiser deixar qualquer comentário ou dúvida aqui terei prazer em ajudar. Fique a vontade também para deixar seus comentários e perguntas aos amigos Alexandre Monteiro e Rodrigo Morais, que quando eu identificar que existem menções a eles, eu peço para eles darem um pulinho e participarem da conversa.


Facilidades adicionais para clientes Arata Academy

Apesar dos vídeos com as entrevistas estarem disponíveis via YouTube para todo o público geral, os clientes Arata Academy que fazem parte do coaching financeiro A Classe Alta terão algumas vantagens adicionais. Todos os clientes existentes receberão também o mapa mental da entrevista com o Alexandre Monteiro para download (formatos Adobe .pdf e imagem .jpg) junto a versão de vídeo (.mov) e áudio (.mp3) para download para ouvir a entrevista com o Alexandre onde for mais conveniente.